{♣} The 100

Era uma vez uma garota chamada Maah que assistiu o primeiro episódio de uma série, o detestou e apagou tudo relacionado a série de seu computador. O que ela não esperava era que, dois anos depois, uma amiga lhe falasse bem da maldita série e, querendo provar que não tinha errado em seu julgamento precoce, Maah voltou a assisti-la com seu namorado, desejando que ele a detestasse também e que ela pudesse esfregar isso na cara de sua amiga.

Maah estava errada. Maah estava muito errada. Maah atualmente pensa em fazer uma tatuagem da série, que, por acaso, se chama The 100.

The 100 se passa num mundo pós-apocalíptico em que, depois de uma grande guerra, todos os seres humanos da superfície da Terra foram extintos. Os únicos de nossa espécie que restaram foram os que estavam em estações espaciais, e estes se tornaram a esperança de um futuro para a raça humana.

Cem anos depois dessa grande guerra, as estações espaciais estão unidas, formando assim uma única grande estação espacial denominada Arca, onde as coisas não vão nada bem. A taxa de oxigênio está extremamente baixa, e em poucos meses, todos irão morrer. É aí que uma solução é encontrada pelo conselho: Enviar os presidiários menores de idade para a Terra, com o propósito de verificar se ela já é habitável. Na descida, porém, os jovens perdem a comunicação com a Arca, e acabam incapazes de informar duas grandes descobertas: que a Terra é habitável, e que eles não estão sozinhos nela. 

Okay. Primeiro, falemos do que me fez desgostar de The 100 inicialmente: No começo, 98% dos jovens são uns idiotas. A animação deles por estarem na Terra os fazem ignorar os possíveis perigos que ela possui, e, por causa disso, muitos quase morrem por pura burrice. A outra coisa é que eles tentam se rebelar contra a Arca de um jeito que aparenta ser sem sentido e estúpido. Bem, se eu tivesse tido a paciência de assistir mais dois ou três episódios da primeira vez que vi, eu teria percebido que tudo faz sentido. 

Tretas iniciais

Acho que a melhor coisa de The 100 é a sua imprevisibilidade. Personagens que são considerados "bons" se tornam "maus", e personagens "maus" se tornam "bons"; outros, que mal apareciam e não brilhavam de jeito nenhum, alcançam o Nirvana e arrasam com o seu coração. Aos poucos você acaba gostando de muitos e odiando poucos, o que não era fácil no início da série. 

Apesar de ter gostado intensamente da segunda metade da primeira temporada, para mim, a segunda foi a melhor. Eu a amei do início ao fim: Minha personagem favorita apareceu, conhecemos muito mais da Terra atual e descobrimos diversas coisas importantíssimas. Pessoas morrem, pessoas quase morrem, e temos tretas, tretas e mais tretas! Tem coisa melhor do que isso? Bom. Demais. Bom demais! Mal posso esperar pela terceira temporada, que, ainda essa semana, foi confirmada para estrear no dia 21 de janeiro. Hell. Yeah. 

Queria ter escrito essa review logo depois de terminar a série, porque aí eu estaria mil vezes mais empolgada e escreveria um TCC só dela. Well. Ninguém quer ler uma recomendação de duzentas páginas, né? Já basta o tanto que eu escrevo "falando pouco". Um viva para a Renata, a amiga que me fez dar uma segunda chance pra série (atualmente eu a chamo de Goddess das séries), e outro viva para o Isaque (namorado), que gostou dos primeiros episódios da série e que basicamente me forçou a continuar a assisti-la. 

Beijos e queijos para os meus doces leitores fantasmas ou inexistentes, 

Maah ♥