quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Os 10 Melhores Animes de 2018

Ya-hello! Eu sempre faço postagem dos animes da temporada, mas nunca dou notícia do que achei deles no final, só as primeiras impressões de cada um. Por isso, fiquei pensando e achei que seria legal fazer um post dos melhores animes do ano, pra pelo menos vocês saberem o que eu realmente achei que valeu a pena assistir em 2018. 

É lógico que eu não assisti tudo de bom que lançou - e eu meio que tenho uma ideia das gemas que eu perdi -, então muita coisa boa deve ficar de fora dessa lista. Vocês vão ter que me perdoar. Eu também não gostei de alguns que muitas pessoas gostaram, então eles também vão ficar de fora. Ah, e continuações. Enfim, vamos lá.

10. Violet Evergarden


Se dependesse puramente de arte e animação, Violet Evergarden estaria numa posição muito mais alta nesta lista - Mas não é o caso. Achei a história melodramática e muitas vezes forçada, e por isso acabei não gostando tanto do anime. Achei a Violet uma protagonista chata. Alguns episódios - e os personagens neles - me conquistaram, entretanto, e fizeram eu dar um 7/10 para o anime (E um lugar nessa lista).

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

{Movie Time!} O Arrebatamento

A vantagem de se ter um blog é que às vezes você tem acesso à algumas coisas de graça/antes do público. Isso nunca aconteceu comigo. Somos um blog pequeno, queridos leitores, vocês sabem. Mas hoje um dos meus amigos de longa data, o Canadá, me deixou ser a primeira pessoa a assistir o curta que ele fez (que vai passar num cinema! Super legal!) e, well, preciso admitir que estou me sentindo um pouquinho especial. 


O Arrebatamento é um curta de aproximadamente 20 minutos filmado no parque Barigui, em Curitiba. Ele mostra uma tragédia que houve no parque Barigui durante a filmagem da final de um reality show religioso - tudo fictício, óbvio. O curta teve como objetivo satirizar o comportamento de alguns religiosos - "falsos" religiosos ou não - e, ao meu ver, criticar órgãos estaduais (como a polícia). 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

{✿} Hustle Cat: Finley's route

Olá de novo! Esses dias, como vocês podem ver, eu animei pra fazer posts. Hoje resolvi falar da minha rota favorita - pelo menos até agora - na visual novel Hustle Cat, disponível na steam. 

Finley
Em Hustle Cat, você é Avery, alguém - o jogo permite que você escolha o pronome com o qual você se sente mais confortável (he/she/they), o que é muito legal - de dezenove anos que está ficando na casa da sua tia. Decididx a arrumar seu primeiro emprego, você descobre o café "A Cat's Pawn", um local onde gatos andam livremente e são devidamente cuidados pelo dono e pelos outros empregados. Tudo vai bem, até você descobrir que todos que trabalham no local sofrem com uma maldição que os transforma em gatos, e que talvez essa maldição comece a afetar você também.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

{Yesterday's Book} Cidade das Cinzas

Hello! Li muitos livros nos últimos dias e no momento estou entediada, então resolvi fazer mais um Yesterday's Book

Cidade das Cinzas é o segundo livro da saga Os Instrumentos Mortais de Cassandra ClareNele continuamos a acompanhar a história de Clary, uma garota que descobriu ser uma Caçadora das sombras. Ainda abalada com a notícia de que Jace, seu interesse romântico, é na verdade seu irmão, Clary tenta desesperadamente retribuir o amor de seu melhor amigo Simon, ainda que não goste dele desse jeito. Ao mesmo tempo, estranhas mortes de criaturas do Submundo chamam a atenção do Instituto, e Jace se torna alvo da Inquisidora, que acredita que ele está trabalhando junto com seu pai, o vilão Valentim. Ainda que não acredite que Jace está traindo a todos, ele parece esconder segredos demais, e Clary precisa fazer seu melhor para descobrir se ele está ou não do lado do bem. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

{Yesterday's Book} Espada de Vidro

Ya-hello, queridos sangue-novos! Finalmente terminei de ler Espada de Vidro, segundo livro da série A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard. Não ia resenhá-lo, mas pensei "Bem, por que não?" e vim escrever. 

Espada de Vidro continua a história de Mare Barrow, uma garota de sangue vermelho que tem poderes "prateados". O livro começa imediatamente após o final de A Rainha Vermelha, com Mare no subterrâneo, escapando das garras do novo rei, Maven, junto de Cal - o príncipe exilado - e os outros membros da Guarda Escarlate (Incluindo seu irmão, que ela pensava estar morto, Shade). 

Depois de escaparem, Mare e Cal se veem diante de um dos comandantes da Guarda Escarlate, pai de Farley, que não se mostra feliz de ter um prateado no meio de sua revolução e nem confia em sangues-vermelho que tem poderes. Mare, que não tem tempo para toda essa idiotice, parte então em busca de outros "sangue-novos", esperando salvá-los das garras de Maven e ensiná-los a usarem melhor seus poderes.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

{✿} Kindred Spirits on the Roof

Ya-hello, povo! Depois de perceber que eu não tinha jogado muita coisa nos últimos tempos (Fora League of Legends), resolvi me dedicar a alguns joguinhos na steam. Um deles foi Kindred Spirits on the Roofjogo que namorei por quase dois anos até que ele finalmente entrasse em promoção e eu pudesse comprá-lo. 

Kindred Spirits on the Roof (Okujou no Yurirei-san, no original) é uma kinetic visual novel que nos apresenta Yuna, uma garota gentil que, por causa de um infeliz evento, passou a evitar novas amizades. Vivendo normalmente seu segundo ano do ensino médio, Yuna está lanchando sozinha no terraço de sua escola quando acaba por conseguir ver dois espíritos: Sachi e Megumi. Surpresas por conseguirem ser vistas por alguém ainda vivo, o casal de garotas fantasma logo se adianta para Yuna, implorando que ela lhes ajude a ir para o céu: Tudo que Yuna precisa fazer é ajudá-las a unir os casais de garotas da escola que estão apaixonadas e que não sabem como expressar seus sentimentos. 

sábado, 27 de outubro de 2018

Animes {Outono/2018}

Ya-hello! Outubro chegou, e com ele somos presenteados com mais uma nova temporada de animes (Desta vez uma cheia de romances!). Pra quem já está dizendo "Nossa, não tem nada de bom nessa temp", eu só tenho um recado: 

Acho bom vocês ficarem de olho

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

{♥} Hunter x Hunter (2011)

Era pra eu já ter decidido todos os animes da temporada que iria acompanhar e já ter terminado de escrever sobre eles, mas, como falei no último post, eu comecei Hunter x Hunter (2011), e isso fez as coisas desandarem. Eu tinha absolutamente zero planos de fazer um post falando sobre o anime, mas depois de terminá-lo ontem e me ver afogada em depressão pós-anime - só digitar isso fez meus olhos ficarem cheios d'água -, resolvi que se fazia necessário falar um pouco da jornada de 148 episódios que acompanhei (Agora eu tô chorando de vez).

Hunter x Hunter conta a história de Gon Freecs, um garoto de doze anos que planeja seguir os passos de seu pai, que o abandonou quando ele ainda era bebê. Para que ele possa fazê-lo, ele precisa se tornar um hunter - um tipo de "membro elite da humanidade" - através de um exame anual extremamente difícil em que é preciso, muitas vezes, apostar a própria vida. 

Durante sua jornada para o exame Hunter, Gon conhece Leorio, um aspirante à médico que quer se tornar um hunter para conseguir dinheiro que financie seus estudos, e Kurapika, um garoto com um passado sombrio que planeja ser um hunter para conseguir se vingar e recuperar o que foi tirado de seu clã. Os três seguem para o exame juntos, onde, na primeira fase, acabam conhecendo Killua, um garoto da idade de Gon que é membro de uma famosa família de assassinos e que está tentando se distanciar dela. Os quatro acabam criando um forte laço de amizade ao enfrentarem as difíceis fases do exame, e acabam por se tornar os protagonistas dessa jornada que é Hunter x Hunter

sábado, 6 de outubro de 2018

A maior falha de Nanatsu no Taizai?!

Ya-hello, queridos leitores! 💕 Esses últimos dias estou assistindo ao maravilhoso Hunter x Hunter (2011) pela primeira vez. Tem sido uma experiência ótima, além de uma boa distração nessa época tão tenebrosa de eleições (Por sinal, se seu voto vai para o inominável #EleNão, eu convido-lhe a se retirar e não voltar mais para o meu blog). E foi no meio do arco Greed Island que eu lembrei de algo que tinha me irritado muito na última temporada de Nanatsu, e que, para mim, é uma falha enorme na obra shounen:

Por que um shounen precisa de um medidor de power level?!

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Hanebado!: Pior anime da temporada?

Todos sabemos que existem animes ruins. Péssimos. Mas, pelo menos para mim, nada é pior do que um anime que aparenta ser bom e termina sendo uma desgraça. Um desses casos é, sem dúvida, Hanebado!

Primeiramente, eu gostaria de pedir desculpas por ter achado que esse anime tinha o potencial de ser uma das gemas da temporada do Verão 2018. Engano meu. Ledo engano. E, acreditem, por causa da minha política de no-drop, eu estou pagando o preço por esse erro. 

O que aconteceu com o rosto dessa menina, meu deus?

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

{ϟ} Here U Are

Boa noite, queridas e queridos! Se você acessa muito o blog, talvez você tenha percebido que surgiu uma nova página chamada Manhuas no topo dele. Pois é, eu já tinha falado deles por aqui algumas vezes (Já repararam que tem um post de 19 days que está sempre no top acessados? Até hoje não sei como ele pega tantos acessos, mas enfim), mas esqueci de colocá-los lá em cima, teehee. Erro consertadíssimo graça ao novo manhua que conquistou meu coração: Here U Are, de autoria de DJun.

Here U Are nos apresenta YuYangum alegre e prestativo garoto que tem a tarefa de receber os calouros de sua faculdade. Isto nunca lhe foi particularmente difícil, isto é, até LiHuan, um garoto de quase dois metros de altura e expressão pouco simpática, aparecer.

É o dever de YuYang fazer com que os calouros se adaptem à faculdade, mas LiHuan parece fazer de tudo para que isso seja complicado: Ele não tem amigos, está sempre calado e parece não se importar com qualquer atividade em grupo.

Por causa de um pedido da conselheira da escola, YuYang, meio à contra-gosto, se dedica a incluir LiHuan e fazer com que ele se sinta em casa. Não demora muito para que ele perceba que a aparência de LiHuan não tem nada a ver com sua personalidade: O jovem é leal, solidário e parece não ligar a mínima para o fato de YuYang ser assumidamente gay. Logo os dois se tornam amigos e, aos poucos, seu relacionamento vai evoluindo...

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

{Movie Time!} Para todos os garotos que já amei

Ya-hello! O filme de romance adolescente, Para todos os garotos que já amei (To all the boys I've loved before, no original), baseado no livro homônimo escrito por Jenny Han, finalmente chegou à Netflix! É claro que eu, uma moça completamente apaixonada por esse gênero, fiz questão de correr para assisti-lo na primeira oportunidade. E, já que fiz isso, resolvi que resenhá-lo seria legal também. 

Em Para todos os garotos que já amei conhecemos Lara Jean, uma garota de dezesseis anos que nunca teve um namorado, mas que já teve muitos crush. Para lidar com os sentimentos de se gostar de alguém tão intensamente, ela escreve cartas com seus sentimentos, sem o menor intuito de enviá-las. 

Seus desabafos secretos estavam indo tranquilamente bem, até que as cartas são misteriosamente enviadas. Agora Lara Jean precisa lidar não com um, mas com cinco garotos nos quais ela teve crush ao longo dos últimos dezesseis anos. 

domingo, 19 de agosto de 2018

{Yesterday's Book} A Rainha Vermelha

Ya-hello, pessoas de sangue vermelho! Faz tempo que não resenho um livro pra valer, né? Preciso recuperar o hábito da leitura e largar um pouco o PC. Enfim.

A Rainha Vermelha é um livro de ficção e literatura juvenil escrito por Victoria Aveyard. Ele, sendo o primeiro de uma saga de quatro livros, nos apresenta o começo da história de Mare Barrow, que vive em uma sociedade que a hierarquia se dá pela cor do sangue: As pessoas de sangue prateado, com poderes fantásticos, estão acima. São a elite, os poderosos. E, abaixo deles, sem poderes e considerados descartáveis pelos prateados, estão as pessoas de sangue vermelho. 

Mare vive num vilarejo pobre, Palafitas, e a única coisa que consegue fazer para ajudar a família é roubar. Um dia, roubando para tentar ajudar seu melhor amigo e a si mesma - para que os dois não sejam enviados para morrer no campo de guerra -, ela acaba encontrando um estranho que lhe dá uma oportunidade única: Trabalhar no palácio de verão do rei. Seu primeiro dia de emprego está indo bem, isto é, até ela se encontrar numa situação de vida ou morte e ser salva por um poder que ela não fazia ideia de que tinha - e que não deveria ter por ter sangue vermelho. 

terça-feira, 14 de agosto de 2018

{✿} Amnesia: Memories - Joker World

[ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS SOBRE A ROTA]

Ya-hello! Aproveitando que falei da pior rota de Amnesia: Memories, pensei que poderia falar da melhor rota também. "Mas eu não acho que essa seja a melhor rota--" Tudo bem, Letícia¹, esses posts e esse blog inteiro são baseados na minha opinião. Fica com deus. 

Ukyo, aka best guy de Amnesia: Memories

A rota do Ukyo é a última a ser jogada. Isso porque ela é, nada mais, nada menos, que a true route do jogo! A protagonista finalmente descobre que cacete está acontecendo, à qual mundo ela pertence e afins. Podia ter sido uma merda, mas eles conseguiram combinar o ser humano mais fofo desse mundo com uma rota interessante e cheia de segredos. Eu estava cansada de sentir que estava vivendo "a mesma história" diferentes vezes nas outras rotas. A do Ukyo quebra tudo isso. Ela é genuinamente interessante, e é com ela que você finalmente é capaz de entender o jogo em toda a sua plenitude. 

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A magia das fanfics

Voltei ao mundo das fanfics há pouco tempo - depois de sabe-se lá quantos anos - e estou surpresa com o quanto estou me divertindo. Pela segunda vez me peguei passando a madrugada inteira colocando uma fanfic em dia, olhando pro relógio e percebendo que já estava perto de amanhecer.


Pra quem não sabe, fanfics são histórias feitas por fãs de determinada obra. Elas não possuem qualquer influência na obra original, e são direcionadas à comunidade de tal obra para pura diversão.

domingo, 22 de julho de 2018

Animes {Verão/2018}

A temporada de verão desse ano pode estar parecendo fraca, mas não a ignorem! Existem algumas gemas escondidas no meio de todos os Isekai e seios... E é claro que eu peguei algumas pra assistir! Por isso, mais uma vez, é hora de falar dos animus da temporada que eu escolhi pra ver - e o que eu achei deles até agora.


É hora de surpreender vocês... ( ̄^ ̄)

{✿} Amnesia: Memories - Diamond World

[ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS SOBRE A ROTA]

Ya-hello! Hoje eu vim falar da rota que eu desprezo, odeio, tenho nojo em Amnesia: Memories - a do Toma.

Toma, o câncer de Amnesia: Memories

Quem me tem na steam sabe que recentemente eu vinha tentando pegar todos os achievements de Amnesia: Memories. Para isso, entretanto, eu tinha que passar pela detestável rota do Toma. Só aí eu poderia desbloquear o Joker World e finalmente terminar o jogo. E, nossa, que sacrifício. Foi ainda pior do que eu imaginava.

terça-feira, 29 de maio de 2018

"Tinha que ser mulher" - O machismo em Counter Strike: Global Offensive

Esse post é mais um desabafo do que qualquer coisa, mas também é uma crítica importante. Por isso, se por acaso você é um garoto gamer e está lendo esse texto, tenha empatia, preste atenção e procure reconhecer e mudar atitudes ruins que você possa ter em jogos.

Vamos prestar atenção

Como eu disse nesse post, há algum tempo eu me embrenhei no mundo de Counter strike: Global offensive. Nunca tinha jogado um FPS (jogo de tiro em primeira pessoa) que tivesse me prendido tanto como CS:GO. No início não gostei dele - o casual é um saco e corrida armada mal dá pro gosto -, mas resolvi tomar coragem pra jogar no competitivo e, antes
 que percebesse, eu estava realmente me divertindo.


Algo que eu experienciei pela primeira vez com CS:GO foi o chat por áudio. League of Legends, Osu!, Grand Chase, Perfect World, TERA, nenhum outro jogo com multiplayer online que eu já tivesse jogado tinha chat por áudio. Ele acaba se mostrando essencial no CS, e é muito positivo para que se avise rápido onde o inimigo se encontra e coisas do tipo.

...Mas é também com ele que vem a parte chata. No LoL (League of Legends), que é um jogo que todos sabem que não possui uma comunidade muito agradável, eu por muitas vezes me passava por garoto pra não ter que sofrer preconceito. Com o chat por áudio, entretanto, isso não é possível. Algumas vezes me confundem com uma criança, mas boa parte do tempo percebem que sou uma garota. E o resultado nunca é agradável.


No meio do tiroteio do Prata 1 (rank mais baixo do CS:GO), escutei garotos me ofendendo, me pedindo em namoro e, enfim, sempre ou me cantando ou me humilhando, repetidamente, por diversas partidas - simplesmente por eu ser uma garota. Teve uma vez que eu fiquei tão, mas tão mal com isso que fiquei alguns meses sem querer voltar pro jogo (Um ser idiota disse coisas bem pesadas e bem machistas pra mim). 

Enfim. Acelerando pro presente (jogo CS:GO desde 2016, com muitas idas e vindas), não sofro mais tanto com isso. Agora que estou numa patente mais alta, as pessoas jogam mais em silêncio. Eu também aprendi a deixar a minha voz um pouco mais grossa, falar só pra dar localizações bem rapidamente (de maneira que não possam perceber que sou garota) e afins. Mas de vez em quando ainda sou incomodada com a pergunta "Você é mulher?".


Quando isso acontece e acabam percebendo que sou uma garota, muitas vezes o assédio vai além do áudio: Quando eu silencio quem está me assediando ou os ignoro, a reação deles é tentar atrapalhar o meu jogo, seja atirando em mim, pulando na minha frente quando eu estou mirando, se posicionando na frente de portas/passagens para que eu não possa passar... É insuportável. E se eu não mutá-los e responder, sofro mais assédio. É muito difícil. Alguns já foram removidos da partida pelo resto do meu time, mas a maioria continua até o final, trollando o jogo simplesmente por não ter recebido atenção de uma garota. 


Outra coisa que percebi ser muito comum é como os elogios e as críticas se dão. Se um cara joga mal, falam pra ele "Nossa, cara, você joga muito mal" (geralmente não tão educadamente, mas enfim). Quando eu jogo mal e perceberam que eu sou uma menina, dizem "Tinha que ser mulher", "Lugar de mulher não é no CS" e, também, o que aconteceu há algum tempo e me deixou com vontade de vir escrever esse post: "Aposto que ela é namorada de alguém do time".


Não teria problema nenhum se eu fosse namorada de alguém do time, oras. Inclusive eu convenci meu namorado a comprar CS:GO e muitas vezes jogamos juntos. Mas assumir que eu só estaria ali com um namorado, como se eu não pudesse jogar CS por mim mesma - já que eu sou uma garota -, foi simplesmente ridículo. E mais, era como se estivessem dizendo que eu não merecia estar no elo que eu estava, ou seja, que eu tinha sido carregada até lá.

Nessa hora soltei um "Quer dizer que eu só posso jogar CS se eu tiver um namorado?" que foi respondido pelo silêncio patético de três membros e um deles dizendo "Ouch". No fim, acabei jogando bem e consegui ganhar rounds sendo a última viva contra vários do time inimigo.


Quando isso aconteceu, os garotos gritaram, comemoraram e me elogiaram. Mas havia mesmo a necessidade de me diminuir por eu ser uma garota antes? Quer dizer que, por ser uma garota, eu não tenho o direito de jogar mal? Que, por ser uma garota, eu tenho que mostrar o meu "valor" no jogo? Preciso ser melhor que os caras para merecer algum respeito? 

Isso tudo é muito triste, de verdade. Não sei o quão difícil de entender é, mas eu comprei o jogo e comecei a jogá-lo pra me divertir, assim como todo mundo ali. Eu acho CS:GO divertido. É legal jogar. Não quer dizer que eu jogue sempre bem, mas eu gosto de jogar. Acontece. Isso não acontece só comigo. Acontece com meus amigos, conhecidos, com meu namorado. Mas se torna um problema pelo simples motivo de que eu sou uma garota. Como uma garota, eu tenho que constantemente provar que mereço estar ali, ou não serei bem-vinda. 


Isso tudo é ridículo. A comunidade do CS:GO é tóxica, mas ela é muito, infinitamente mais tóxica se você é uma garota. E isso é simplesmente horrível. É algo que me entristece demais. É algo que não tem motivo nenhum, e que estraga um ambiente que podia ser muito legal por nada

Quando esse tipo de coisa acontece, as pessoas me dizem "muta eles, Maah" - fazendo isso eu preciso jogar me preocupando em olhar as minhas costas, porque não posso escutar os avisos das pessoas - ou "ignora, Maah", em que eu preciso jogar ouvindo pessoas falando merda pra mim.


E qual é a solução, então? Bem, os caras pararem de encher o saco. É simples assim. Aprenderem a tratar mulheres como todo mundo. Entender que SIM, garotas jogam jogos. Se eu errei e você quer reclamar comigo, parabéns, vá em frente. Só não misture o fato de eu ser mulher com nada disso, porque não tem nada a ver

E, se você, leitor, ou você, menino gamer, acham que garotas não devem jogar jogos, por favor, entendam que vocês não são especiais por ter um controle/mouse na mão


E se você, leitora, tem vontade de jogar um jogo, jogue-o. Você podeE garanto que você vai se divertir também. Tem jogos de todos os tipos por aí. Sei que esse machismo todo acaba afastando a gente, mas vamos juntas. Chame suas amigas - e amigos maneiros - e crie um ambiente legal pra você jogar. Pode até me chamar se quiser, hehe <3 

Bom, é isso, mores. Verifiquem suas maneiras em jogos e, independente de serem machistas ou não, tentem não se estressar e xingar menos, tá? Nada de perder amizade por causa de jogo. Beijos e até a próxima!

segunda-feira, 28 de maio de 2018

{♣} Terrace House: Opening New Doors

Bem, se você me conhece (ou lê esse blog, ou já interagiu comigo em algum momento da sua vida), você sabe que eu gosto de coisas japonesas. Animes, principalmente, mas a cultura japonesa me fascina num geral. Quando meu namorado me falou de Terrace House, entretanto, eu não fiquei particularmente animada. Um BBB japonês? Mehhhh. Até que eu resolvi (ele me convenceu?) assistir a alguns episódios de Terrace House: Opening New Doors. E, é claro, me apaixonei completamente. 

Cast de Terrace House: Opening New Doors

Primeiramente eu preciso desfazer vocês do mal-entendido de que Terrace House é um tipo de Big Brother Brasil: Não é. Ninguém fica confinado, não existem provas para decidir líderes, anjos e nem nada disso. Terrace House é simplesmente uma série que, como dito na abertura de todos os episódios, junta seis estranhos para morarem juntos na mesma casa e observa como eles interagem entre si.

domingo, 29 de abril de 2018

Shippando com a Maah III: Kacchako

Ah... Quem me conhece sabia que esse post iria acontecer eventualmente. Kacchako tem sido minha obsessão desde a segunda temporada de Boku no Hero Academia. É difícil eu shippar um casal com tanta... voracidade, ainda mais em obras que não tem nada de particularmente romântico, mas aqui estamos. E esse post vai ser longo. 

Essa imagem é oficial. Os trajes do Bakugou
e da Uraraka foram feitos pelo mesmo designer,
que tem como marca registrada dois pontos pretos
(que podem ser vistos em ambos os trajes)
O que é "Kacchako"? Kacchako é uma combinação dos nomes de Katsuki  "Kacchan" Bakugou e Uraraka Ochako. Ambos são personagens do anime/mangá shounen Boku no Hero Academia, escrito e desenhado pelo mangaká Kouhei Horikoshi. O mangá recebeu uma adaptação para anime em 2016 e atualmente está em sua terceira temporada, fazendo parte dos animes da primavera/2018

Como esse é não é um post sobre Boku no Hero Academia, não falarei muito sobre o anime, mas se você nunca ouviu falar dele ou nunca o assistiu, faça um favor para mim e para si mesma/o e assista-o! É muito legal, intenso, hype, tudo de bom. Certo? Ok. Agora vamos ao que importa:

Quando você começou a shippar Kacchako? A partir da luta dos dois no arco do Sport's Festival, na segunda temporada do anime.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

{♥} Inari, Konkon, Koi, Iroha

Inari, Konkon, Koi, Iroha é sobre uma garota, Inari, que tem um enorme carinho pelo templo de mesmo nome próximo à sua casa. O que ela não sabe é que a deusa do templo, Uka-no-Mitama-no-Kami, nutre o mesmo carinho por ela. 

Um dia, depois de acidentalmente fazer o garoto que ela gosta passar vergonha na frente de toda a classe, Inari corre para o templo entre lágrimas. A deusa, assistindo à cena, se compadece dos sentimentos da garota, e resolve conceder a ela um desejo. 

Com inveja de uma menina, Inari pede para se torná-la, e acaba conseguindo o poder de tomar a forma de qualquer outro humano que deseje. O problema é que trocar de corpo traz muitos mal-entendidos, e os poderes de Uka vêm com um preço. Agora Inari terá que fazer seu melhor para lidar com tudo isso, mantendo seu envolvimento com os deuses em segredo ao mesmo tempo em que tenta se aproximar do garoto que gosta, lida com seu irmão e faz novas amizades.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

{Comic Book} O Enterro das Minhas Ex

Ya-hello! O meu blog com duas amigas, a Sabs e a Giu, se foi para sempre devido à nossa constante inatividade. Passando pelas postagens antigas, percebi que haviam resenhas que eu não trazido pra cá. Então, lógico, resolvi trazê-las.

O primeiro post desse resgate de resenhas é um de 20/11/16, sobre o comic book O Enterro das Minhas Ex, de Gauthier, que devorei logo após comprá-lo numa feira. Ele aborda a vida de Charlotte, uma garota confusa com relação a seus sentimentos por outras garotas.

O Enterro de Minhas Ex trata de uma jornada de auto-descoberta. Ele começa com Charlotte bem jovem, descobrindo seus sentimentos e desejos, e segue até por volta do final de seu primeiro ano do ensino médio, quando ela finalmente consegue admitir para si mesma que, sim, ela gosta de garotas.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

{♥} Toki wo Kakeru Shoujo

Faz anos que assisti Toki wo Kakeru Shoujo, ou, em português, "A garota que saltava no tempo". Ele foi um filme que me marcou, e muito. Fuçando os arquivos do blog, descobri que tinha começado essa resenha (Em 08/03/14, nossa senhora) e a deixado em forma de rascunho. Resolvi mudar isso e finalmente falar um pouco desse filme incrível que eu amo tanto. 

Em Toki wo Kakeru Shoujo conhecemos a história de Konno Makoto, uma menina animada que passa seus dias jogando beisebol com seus dois melhores amigos, Chiaki e Kousuke. Ela é o tipo de aluna que sempre chega atrasada e não sabe bem o que quer fazer da vida.

Makoto e seus dois melhores amigos
Num dia ruim, em que tudo está dando errado, os freios de sua bicicleta param de funcionar, e, sem conseguir frear ao descer uma ladeira, ela acaba sendo atingida por um trem.

Quando a morte parece iminente e tudo parece estar perdido, porém, o tempo volta, e Makoto se dá por si caída com sua bicicleta na ladeira, um pouco antes da linha do trem.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Animes {Inverno/2018}

Hah. Tudo bem que já estamos em fevereiro, mas por que não, não é mesmo? Faz um bom tempo desde que eu comento o que estou achando dos animes da temporada. Enfim, vamos às minhas primeiras impressões. 

Vamos dar uma olhada...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

{Movie Time!} The Handmaiden

Já fazia um tempo que eu queria muito assistir The Handmaiden (Ah-ga-ssi, no original). Tudo porque, de acordo com a internet, era um filme que envolvia amor entre mulheres sem o cliché de sempre - o que, logicamente, me interessou bastante. O trailer também não deixou por menos, mostrando diversas cenas intensas e misteriosas cortadas pela metade. Hypada como nunca, parti para assistir ao filme. 

The Handmaiden (A Criada) é um filme coreano sobre uma jovem contratada para trabalhar como criada de uma rica herdeira que vive em isolamento numa mansão com seu tio e diversas empregadas. Inicialmente parecendo um conto apenas dramático, você logo descobre que a criada, Sookee, é na verdade uma ladra infiltrada que planeja dispensar sua ama, Hideko, e roubar sua fortuna.

No começo eu fiquei um pouco confusa sobre onde se passava o filme e qual era a origem dele. Isso porque The Handmaiden se passa nos anos 30, durante a ocupação japonesa na Coréia do Sul. Por conta disso, o idioma do filme é diversas vezes alternado entre o japonês e o coreano - o que achei extremamente interessante e lindo. A mudança entre as línguas sutilmente influencia diversas partes do filme, mostrando hábitos, aprendizado, níveis de respeito e afins. Vale muito a pena prestar atenção nesse detalhe ao assisti-lo. 

sábado, 6 de janeiro de 2018

Sinal de Fumaça e 2017

Ya-hello! Maah aqui pro famoso post anual do blog (Brincadeira). Estou numa daquelas fases que você lembra que o blog existe (Hoje saiu o primeiro episódio de Citrus, e eu acabei lembrando que eu tinha feito um post sobre o mangá em 2014), vem checar as coisas e fica meio emocionada com a existência dele. Também descobri que tinham dois comentários que eu não tinha respondido! Foi mal. Eu sou tão não-popular que às vezes simplesmente assumo que ninguém vem por aqui. 

P-pessoas? *Pega lencinhos para limpar as lágrimas que virão*

Brincadeiras à parte, também descobri que a maioria dos meus recentes leitores são dos Estados Unidos? Hi, guys? Are you really there? O que é meio engraçado e triste porque meus posts são em português. Mas acho que é minha culpa por dar ao blog um nome em inglês. Simplesmente genial. Bom, eu falo inglês, então poderia só fazer umas postagens em inglês pra ver se alguém comentava, mas... GUYS, ARE YOU REALLY THERE? Eu honestamente acho que as pessoas só vem parar aqui por acidente... Então... 

Bom, vamos ao que importa. Feliz ano novo! Nessa época de férias eu sempre aproveito pra assistir algumas coisinhas que estavam atrasadas. Dos animes que já tinham terminado e tirei o atraso, os mais divertidos de assistir foram Fukumenkei Noise, um anime de triângulo amoroso com música, e Made in Abyss, um anime sobre duas crianças (uma humana e um robô) que exploram um abismo.