Ya-hello! O meu blog com duas amigas, a Sabs e a Giu, se foi para sempre devido à nossa constante inatividade. Passando pelas postagens antigas, percebi que haviam resenhas que eu não trazido pra cá. Então, lógico, resolvi trazê-las.
O primeiro post desse resgate de resenhas é um de 20/11/16, sobre o comic book O Enterro das Minhas Ex, de Gauthier, que devorei logo após comprá-lo numa feira. Ele aborda a vida de Charlotte, uma garota confusa com relação a seus sentimentos por outras garotas.
O Enterro de Minhas Ex trata de uma jornada de auto-descoberta. Ele começa com Charlotte bem jovem, descobrindo seus sentimentos e desejos, e segue até por volta do final de seu primeiro ano do ensino médio, quando ela finalmente consegue admitir para si mesma que, sim, ela gosta de garotas.
O Enterro de Minhas Ex trata de uma jornada de auto-descoberta. Ele começa com Charlotte bem jovem, descobrindo seus sentimentos e desejos, e segue até por volta do final de seu primeiro ano do ensino médio, quando ela finalmente consegue admitir para si mesma que, sim, ela gosta de garotas.
A jornada de Charlotte é bem complicada. Suas interações com as garotas pelas quais ela está interessada sempre acabam em decepções. Entretanto, são essas decepções que fazem ela juntar os pedaços do quebra-cabeça e conseguir entender melhor sua sexualidade. (♥)
Tbh, senti vontade de dar um tiro em todas as moças que magoaram o meu bebê (Charlotte), mas acho que todas essas garotas também estavam meio perdidas com relação às suas próprias sexualidades, então… Bem, a adolescência é uma fase assustadora mesmo. Se descobrir saindo do que é considerado "a norma" não é fácil. Acho que isso foi muito bem representado no comic.
Algo que achei bem amorzinho foi que Charlotte meio que percebeu que gostava de garotas no final do primeiro ano, no alto dos seus quinze anos. Foi exatamente quando aconteceu comigo. Bem, acho que ela se conformou e se entendeu melhor bem antes de mim (Quando você também gosta de garotos as coisas conseguem ficar um pouco mais confusas, acho), mas de qualquer maneira, achei isso meio incrível. Me identifiquei demais.
Achei o comic book muito sensível e realista. Sendo sincera, fiquei bem feliz de não ter passado por várias das situações que a Charlotte teve que passar. Sendo mais sincera ainda, fiquei feliz de ela não ter passado por situações que eu tive que passar. É a vida. Acho que, em algum ponto, todos que lerem esse comic book poderão se identificar em algum ponto.
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