sábado, 27 de outubro de 2018

Animes {Outono/2018}

Ya-hello! Outubro chegou, e com ele somos presenteados com mais uma nova temporada de animes (Desta vez uma cheia de romances!). Pra quem já está dizendo "Nossa, não tem nada de bom nessa temp", eu só tenho um recado: 

Acho bom vocês ficarem de olho

A tristeza de ser fã de shounen-ai/yaoi é que raramente você encontra uma história original, interessante e com protagonistas incríveis e cativantes. Geralmente somos obrigados a assistir histórias com estupros/abusos romantizados, pedofilia ou relacionamentos LGBT que não tem absolutamente nada a ver com a realidade. Dakaretai Otoko 1-ni Odosarete Imasu, infelizmente, é apenas mais um que cai na segunda categoria. Com uma estreia que não dá uma base sólida para o relacionamento entre os dois protagonistas, Dakaretai não aparenta ter muito a oferecer para o espectador. Felizmente sem pedofilia (Apesar de ter a clássica diferença de idade) e sem estupro, os protagonistas ficam juntos de uma maneira completamente irreal. E, lógico, ainda que sem estupro, o uke recebe beijos que ele não pediu, é agarrado e tem que correr do seme (Essa parte chegou a ser assustadora). Enfim. O segundo episódio, que eu já assisti, foi melhor e mais bonitinho. Ele te faz gostar um pouco mais dos personagens (principalmente do uke, que é todo tsundere) e mostra que o relacionamento amoroso/sexual deles pode, sim, ser legal. Agora vamos esperar que não apareçam rivais pra estragar tudo. 


Ah, P.A Works... É sempre uma aposta assistir seus animes de romance originais. Às vezes somos presenteados com maravilhas, como Nagi no Asukara - um dos meus animes favoritos até hoje - e, às vezes, somos presenteados com lixo, como Glasslip - definitivamente um dos piores animes que já tive o desprazer de assistir. Apesar de tudo, é difícil resistir a beleza da animação, aos plots interessantes e a maravilhosa música que P.A Works sempre nos traz. Com uma ending cantada pela sempre incrível Nagi Yanagi, Irozuku Sekai no Ashita Kara conta a história de uma menina incapaz de ver cores. Preocupada com a situação e infelicidade da garota, sua avó a envia ao passado, para o ano 2018, para que a garota viva novas experiências e conheça novas pessoas. Desacostumada com a tecnologia ultrapassada do passado e sem conhecer ninguém além da família de sua avó, a protagonista passa a viver nesse mundo do passado, procurando entender por que sua avó lhe enviou para lá. Algo me diz que esse anime vai me fazer sofrer. Lógico, o que esperar de um romance original da P.A Works. Mas eu sinto que vou sofrer e... Não gosto disso. Mas vou aproveitar a história até ela me fazer chorar rios de lágrimas (E aproveitar enquanto choro e depois de chorar também, lógico). Vamos torcer pra esse ser um dos acertos do estúdio. Bom, o diretor é o mesmo de NagiAsu, então estou otimista. Não gosto muito da protagonista, mas o plot é interessante, então... Veremos.


Kishuku Gakkou no Juliet é mais uma história que se baseia na famosa obra de Shakespeare, Romeu e Julieta. No anime, Juliet e Romio são de duas facções opostas em um colégio, e brigam constantemente. A verdade, porém, é que Romio é apaixonado por Juliet desde criança, e que tudo que ele quer não é lutar, mas sim protegê-la. Ao finalmente se entenderem, os dois começam a namorar, se fazendo necessário que ambos escondam seu relacionamento para que não causem confusão em suas facções. Bom, como vocês podem ter percebido, o anime é bem clichê. A estreia foi mais ou menos, mas eu meio que já esperava isso. Resolvi assistir Kishuku Gakkou no Juliet por ser romance e porque queria algo fácil de ver (que não me fizesse pensar muito). Até agora, a única coisa boa foi que eu consegui rir até que várias vezes no primeiro episódio. Ah, e achei legal que a Juliet fica puta ao ser subestimada apenas por ser uma garota. O protagonista é até que divertido, então pode acabar tendo seu lado positivo também. Imagino que vá terminar sendo algo parecido com Yamada-kun to 7-nin no majoDivertido e com uns personagens legais, mas meio que ruim. Bom, só assistindo pra saber.


Um anime dessa temporada que eu pensei que não fosse me interessar era Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Mirai. Não por nenhum motivo profundo, mas simplesmente porque a sinopse e visuals do anime me fizeram pensar que ia ser um harém/ecchi, algo que eu nunca acompanho (por motivos óbvios). Eu estava errada, entretanto. Bunny Girl não tem nada de ecchi/harém. Ele é um romance/fantasia que trata de um garoto que, num dia qualquer, avista uma garota com roupa de coelhinho no meio de uma biblioteca. Essa garota é uma antiga atriz mirim que, por algo chamado "síndrome da adolescência", está se tornando invisível aos olhos das pessoas. O protagonista, que já teve experiências com essa síndrome, procura ajudá-la, ao mesmo tempo em que precisa fazer seu melhor para que ele mesmo não esqueça da existência dela. Como se é esperado de animes baseados em  light novels, os personagens fogem à normalidade que somos acostumados a ver nos animes, tendo personalidades profundas e agindo de maneira imprevisível às situações. O anime promete uma ride interessante... E que eu sinto que vai me dar muitos feels. Já tô amando. Mai best girl. 


Ah... SAO... Mais uma vez. Muitos desistiram ao longo da jornada desse anime - com razão, já que tivemos dois arcos deploráveis (Alfheim e GGO, se você ainda tiver alguma dúvida) -, mas não eu. Apesar da preguiça de assistir Ordinal Scale, eu acabei vendo o filme uns meses atrás, e não achei ruim. Mas, no geral, pra ser bem sincera, eu acho que a única coisa que me mantém entretida em SAO é: 1) A Asuna; 2) O relacionamento do Kirito e da Asuna. Em todo o resto ele é um anime extremamente mediano que já me faria ter desistido... Mas o romance e a Asuna ainda me fazem querer continuar assistindo. Enfim, sobre o arco atual, Alicization, não sei bem o que falar. Pelo menos o relacionamento da Asuna e do Kirito continua firme e forte e qualquer indício de harém que existia no segundo cour da primeira temporada/na segunda temporada se foi para sempre (O que o filme já tinha me comprovado, mas é sempre bom ter certeza). Não faço ideia sobre o que vai ser esse arco, mas até que o primeiro episódio não foi difícil de assistir, apesar de ter 47 minutos. Já tivemos o famoso suffering de sempre... Agora é só esperar pra ver como essa temporada vai se sair. E, ai, openings cantadas pela LiSA são sempre empolgantes. 


Faz um tempo desde a última vez que fomos presenteados com um shoujo ai/yuri que preste (Com exceção de Asegao to Kase-san, que foi maravilhoso). Felizmente, Yagate Kimi ni Naru veio para salvar nossos corações. O anime apresenta Yuu, uma protagonista que, apesar de saber o que é amor, nunca teve a oportunidade de senti-lo. Numa escola nova e ainda levemente perdida sobre a localização das coisas, ela acaba conhecendo sua senpai, Nanami, de uma maneira inusitada: Enquanto a mesma está rejeitando um garoto. Passando um pouco mais de tempo com ela, Yuu pensa estar se identificando com sua senpai, e resolve pedir ajuda para rejeitar um garoto. O que Yuu não esperava era que a própria Nanami acabasse se confessando para ela. Os primeiros dois episódios de YagaKimi já foram o suficiente pra perceber que o anime vai tomar um tom sério com relação ao romance entre garotas, o que eu fico extremamente grata. Ao contrário de Dakaretai Otoko, com YagaKimi você sente que as coisas acontecem de uma maneira natural. Esqueçam Citrus: YagaKimi quer mostrar um romance natural entre garotas, que tem muito mais que apenas amor e pegação envolvidos. Fiquei feliz das meninas estudarem num colégio misto e de a protagonista ter amigas héteros (Ou bis, ainda não sabemos). Isso foge bastante do clichê de yuri que conhecemos, o que é bom demais. 

E com isso eu finalizo o post (20 dias depois de começá-lo ou algo assim)! Pra ser sincera ainda ia enrolar mais pra ver se eu assistia mais coisa (Tipo Tsurune, Slime, Kaze Ga Tsuyoku Fuiteiru e uns outros que me interessaram), mas pela minha demora feat minha depressão pós-Hunter x Hunter, tô sentindo que vai ser só isso mesmo. Únicos da lista que eu realmente recomendo são Yagate Kimi ni Naru e o Bunny Girl. Mas por favor assistam YagaKimi. É bom. 

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