Oh, deus, viraram dois posts. Como sempre. Espero que eu não tenha que dividir esse também. Estou escrevendo imediatamente depois do post passado pra não me dar a chance de desistir. Vocês me conhecem.
O segundo/terceiro episódio vêm DAQUELE JEITO. O primeiro episódio, ainda que tivesse partidas de karuta, foi leve. Era só treino, afinal. Nesses dois episódios, temos torneio. Ai, meu coração! Pra vocês terem uma ideia (mas sinceramente, não me usem como referência, porque eu fico bem maluca quando se trata de Chihayafuru), eu demorei três horas e meia pra conseguir assistir aos dois episódios (juntos eles dão 45 minutos e 30 segundos). O que quer dizer que eu eu pausei MUITO e revi MUITA coisa. Tiveram pausas pra chorar e surtar também, é claro.
Enfim, o episódio 2 começa com--- PORCARIA, eu preciso fazer um post só pra abertura e o encerramento. Com licença, vou pausar a escrita disso aqui. Voltei. Aqui está. Vamos prosseguir. O episódio começa com o Arata sendo homenageado em sua escola por ter ganhado o torneio individual de karuta (final da temporada passada). Apesar da vergonha (ele é adorável, pelo amor de deus), ele consegue fazer o que quer: convidar os alunos para tentar montar um clube de karuta. Ver o Mizusawa jogando o inspirou, e ele quer tentar criar um time também.
O processo de achar pessoas interessadas em karuta não é tão fácil - eu posso confirmar, e o começo da S1 também -, mas ele está determinado a tentar. Se não conseguir, pelo menos ele disseminou a palavra do karuta. Amém.
Enquanto isso, em Tokyo, a Chihaya está chocada por ter que preencher o questionário de carreira da escola. Da última vez ela preencheu como "rainha", mas isso não foi muito bem recebido. Ao longo do episódio, entretanto, ela é inspirada pelo seu professor de literatura, e, em uma epifania, percebe que quer ser professora para poder virar técnica/orientadora de um clube de karuta.
A cena do professor é de dar arrepios de tão incrível. Professores de literatura são deuses. Como fiz/faço Letras, conheço muitos, e posso garantir que nenhum deles pode ser considerado um mero mortal. O próprio professor fica surpreso com a decisão da Chihaya, decidindo revelá-la à Miyauchi-sensei (orientadora do clube de karuta). São momentos extremamente emocionantes, porque é a primeira vez que a Chihaya parece enxergar um futuro concreto, em que ela é empregada (Eu sinto a sua dor, Chihaya).
No Mizusawa, temos uma Kana-chan decepcionada. Ela esperava que alguma coisa fosse acontecer entre o Taichi e a Chihaya depois do Gasshuku do Fujisaki, mas a única coisa que aconteceu foi que a rivalidade dos dois piorou.
SINCERAMENTE OLHA ESSA IMAGEM COMO QUE TEM GENTE QUE NÃO SHIPPA ESSES DOIS ELES TEM A MELHOR DINÂMICA DE CASAL PUT- *caham* Para a surpresa de todos, não é apenas a Chihaya que está intensa nos treinos, mas o Taichi também. Hanano percebe o quão sério com karuta ele está, e, para ter alguma chance romântica com ele, decide se dedicar ao karuta também. Eu amo essa cena em particular. Ela está jogando contra a Chihaya, que não a está levando a sério por ela ainda ser classe D. Então, ela envia Hanano, sua carta favorita, para Chihaya, e diz "que não vai ficar na classe D para sempre". Fantástico. My girl.
Então, chegando correndo sem se importar que todos estão no meio de uma partida (te amo, Miyauchi!), a Miyauchi-sensei aparece, trazendo uma notícia chocante para todos: As qualificatórias para as partidas de Rainha/Mestre são nos mesmos dias da viagem escolar dos alunos do segundo ano. Ou seja, Taichi, Nishida e Chihaya precisam escolher qual dos dois eles querem participar. A notícia faz a cabeça da Chihaya girar: Ela prometeu para Shinobu que iria encontrar com ela na partida de rainha, mas sua amiga de infância é presidente do comitê da viagem escolar e está fazendo seu melhor para que a viagem seja divertida para todos. Chihaya não sabe o que fazer.
Antes das partidas de Rainha/Mestre, entretanto, há uma competição "unisex" para pessoas de classe A e B (as partidas de rainha/mestre são separadas por gênero). E é claro que nossos bebês que estão no nível participam (todos menos a Kana-chan, que ainda é classe C, e os primeiranistas, que são classe D/C). O torneio traz grandes sociedades e, com elas, personagens que já conhecemos absurdamente bem. Temos desde o Harada-sensei até a Yumin. É uma orgia de gente que amamos, todas no mesmo torneio e com a possibilidade de serem colocadas para jogar umas contra as outras.
Esse é, também, o primeiro torneio de classe B do Komano e o primeiro torneio de classe A do Taichi (ele é parabenizado pelo Harada-sensei e é muito, muito fofo!). Enquanto o Taichi avança entre os jogos, chegando ao top 8 da classe A ao final do episódio 3, o Komano acaba perdendo sua primeira partida. Ele tinha grandes expectativas sobre o quão longe ele podia chegar, e acaba batendo diversas vezes no próprio rosto em frustração-- Mas a Kana-chan chega para impedi-lo de se machucar mais. É um momento lindo, com ele percebendo que alguém além de si mesmo está torcendo pela sua vitória. Eles são um ship maravilhoso também, pqp.
Mas isso tudo são só os personagens que já conhecemos. Logo no começo do episódio 3 somos introduzidos à ninguém menos que Inokuma, o amor da minha v-- uma mulher que foi rainha por quatro anos seguidos, e eterna rival de Sakurazawa (que foi a desafiante também por quatro anos seguidos, mas nunca conseguiu vencer a Inokuma). Inokuma estava distante do karuta por ter tirado duas licenças maternidades, mas finalmente voltou. E com tudo. Ela é famosa por seus olhos grandes, e é maravilhosa. Vocês vão ver.
Enquanto avança até o Top 8, em uma de suas partidas, ela e Chihaya pegam Chiha rápido o suficiente para que as duas cartas se esbarrem no ar, antes de caírem no chão. Isso não passa despercebido pela Sakurazawa, que analisa tudo ao mesmo tempo em que pondera a pergunta "Você acha que a Chihaya tem potencial para ser Queen?" que Miyauchi-sensei fez para ela.
Eu esperei por esse momento por anos. De fato, tiveram muitos momentos que eu amei e que esperei por anos, mas eu adoro a Inokuma, e essa introdução dela, essa cena desse primeiro encontro com a Chihaya, em questão, é apaixonante. Eu adoro o destaque aos grandes olhos dela, sempre presentes no mangá e agora no anime. Apesar da personalidade adorável dela, eles podem parecer muito ameaçadores:
Ao final do episódio, ela e a Chihaya são definidas para jogar juntas. É um jogo que promete, de verdade. O pouco que me lembro do que li seis anos atrás... Uau. Vai ser incrível. A Chihaya não se saiu também da última vez que jogou contra uma ex-Queen (ela perdeu para a Yumin, ficou frustrada, foi aquela confusão em que ela até tomou esporro do Harada-sensei), então como será que ela vai se sair contra a Inokuma, que além de ser rainha também é considerada uma "gênio" pela Sakurazawa?
Tirando o foco da Chihaya, temos alguns momentos e partidas memoráveis durante as fases anteriores do torneio. Primeiramente, temos uma conversa extremamente complicada, em termos emocionais, entre o Taichi e o Arata. O conteúdo não é nada incrível - só o Arata perguntando pro Taichi o quão difícil é montar um clube de karuta -, mas isso deixa o Taichi frustrado. Ele considera o Arata um amigo e um rival ao mesmo tempo, o que o deixa conflituoso. Apesar de ele quer conversar com o Arata animadamente, ele também fica irritado ao saber que ele quer criar um time de karuta. É... complicado.
Mas ele é, e sempre foi o meu personagem favorito por um motivo, que é mostrado logo a seguir. Imediatamente após dizer palavras cruéis para o Arata, enquanto caminha para longe, ele se pergunta o que está fazendo, e termina socando a parede em frustração enquanto se pergunta "qual é o meu problema?". Ridiculamente humano e real, o motivo por eu amá-lo tanto. E o Arata fica pra trás, perdido, coitado. Querendo ou não, ele é uma das pessoas que não "vêem" o Taichi, que nunca nem o consideraram como uma ameaça. Isso frustra o Taichi, mas ele não consegue perceber, porque não sabe o que está fazendo. Pelo menos ainda.
Enquanto isso, a Chihaya está descobrindo os segredos do karuta silencioso - karuta que a Shinobu joga. Depois de dois meses sem utilizar a mão direita, ela não coloca mais tanta força nos seus movimentos. A deficiência que ela teve acabou a ajudando a perceber diversas coisas, e ela está, agora, no caminho para se tornar uma jogadora ainda melhor.
No Top 16, temos um incrível Rion x Sudou. Ele não a leva a sério, e menciona que ela é o tipo de "presa" que ele mais gosta. Para sua surpresa, ela se mantêm no jogo até o final, ainda que exausta por ser sua quarta partida do dia. Rion perde, de qualquer maneira, mas o cansa no processo - coisa que ele não esperava -, mostrando a incrível jogadora de karuta que ela é (EU TE AMO, RION!).
As reações e a persistência dela durante a partida surpreendem Makoto (que perdeu a primeira partida contra a Chihaya, mas que meio que só tinha ido pra ver a Rion, de qualquer jeito) e Sakurazawa. O primeiro fica passando mal de amores por ela e querendo destruir o Sudou. Meu bebê. OTP demais, pelo amor de deus. Quando a partida acaba, para a surpresa de todos - inclusive do Sudou -, Rion está fula da vida.
Ela sempre foi famosa por "não demonstrar emoções" (toda vez que ela demonstra, seja chorando ou ficando com raiva ou sorrindo, o Makoto quase tem um ataque cardíaco), mas começa a demonstrá-las cada vez mais. Parte de sua persistência nessa partida foi por conta das partidas que ela jogou contra a Chihaya no Gasshuku. Ainda que se tornar rainha nunca tenha sido um sonho de Rion, depois de jogar contra a Chihaya, ela acabou levando uns respingos da motivação dela... Ou algo assim.
Ainda no Top 16, temos o Taichi jogando contra um dos garotos da Hokuo, que é classe A e que ganhou do Nishida durante o Hokuo x Mizusawa da segunda temporada. Conforme o jogo passa, Taichi começa a se ver em apuros. Mas é nesse exato momento que o Tsuboguchi e o Harada-sensei, ambos da sociedade Shiranami, lhe dão empurrões (literais) para que ele continue e volte pro jogo.
É um momento lindo de morrer, e funciona. Taichi consegue bolar uma estratégia, ganhar e avançar para o Top 8. Com isso, ele, Tsuboguchi, Harada-sensei e Chihaya estão no Top 8. Quatro da mesma sociedade! É incrível e lindo. Na semana que vem veremos como que vão rolar essas partidas... Eu já sei os resultados por ler o mangá, é claro, mas QUEM DISSE que eu não fico morrendo de ansiedade? Pffft.
E é isso, gente! Foram 3 posts gigantes que tomaram 4 horas da minha vida. Eu sinceramente já aceitei que eu não vivo às terças. Elas se resumem a ficar ansiosa por causa de Chihayafuru, acompanhar os tweets quando Chihayafuru passa no Japão, baixar as raws e assisti-las chorando, intercalar com as legendas que saem no meio tempo e chorar com elas - isso tudo dura, como falei, umas 3 horas e meia -, checar os capítulos adaptados e terminar lendo um pouco do mangá, e tagarelar infinitamente sobre Chihayafuru pela internet até a hora de dormir. É isso. Adeus, terças. Até a semana que vem, povo ♥
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